Fui embora numa Lua cheia,
numa nuvem de chuva
numa noite de rua
e não te vi
Prendi o fôlego,
engasguei o choro,
e segurei a noite
nas mãos sem calos:
ficaram todos no peito.
Mentira.
Me calo à sorte
pra nunca!
mais
e a saudade
continuar a estrada
azar
o seu
se não vier
o meu
se não vier
Traz mais um copo e senta,
que eu trago um cigarro em sina
e tomo um trago de pinga
pra me ensinar a deixar pra lá.
Embolo a língua
à espera do trovão que não vem
da sua nem da minha
um estalo e acaba,
um estrondo e se cala
sem barulho nenhum,
sem protesto que seja.
Passou.
terça-feira, 10 de maio de 2011
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Eu gostaria, sinceramente, de ler os tais últimos poemas.
ResponderExcluirEsse é um deles.
ResponderExcluirgostei. tanto.
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