Num dia quente
de clima frio,
sem despedida alguma
a estrada alarga.
A falta que sente
é o afogar num rio.
Despedaçar a pluma.
Envergar a carga.
É uma explosão
em preto-e-branco.
Um abraço manco,
pra não conter o pranto.
Perder o chão é fácil,
difícil é achar de novo.
Quebrar a rima
faz parte da sina.
A encruzilhada,
perdida
não separa,
aproxima.
Sobra um medo
do que não foi dito
de não ouvir o segredo
de ver o final, afinal.
Aos calos, o brinde.
Aos anos, o grato.
Aos outros, os danos.
À noite.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
Narrativa Anacrônica
Acredito, hoje, que serei capaz de revisitar todos os instantes semi-esquecidos, ocultos no fundo da memória. Não ficarei preso ou sujeito a eles, mas os somarei ao consciente e ao inconsciente, com isso criando um ciclo interminável de momentos novos e ao mesmo tempo antigos e, dessa forma, atingir um estado de consciência fora do tempo, unindo todas as permanências em um só instante.
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