O cão uiva pra Lua
o brilho se cala.
Corvo olha pro
olho vivo
e ri do brilho
prateado
na rua
lá fora
o coyote sem dono
em pesadelo
acordado
sonha em ser matilha
e dorme
o sono do trapaceiro.
Gato vadio
de humor transgressor
atravessa a escuridão.
Revira o lixo e torce o nariz.
canta a penumbra
fervente
da noite ainda criança
brinca e pula.
Finge que vai.
Sombra
vem e passa.
dança na solidão da
madrugada
errada.
Em feriado
de dia sagrado,
profana.
No céu da Lua
dança obscura
em beleza fria
a moça nua
nos sonhos
a moça nua.
Eu adoro ler você...
ResponderExcluirE é tudo tão surreal! Mas real!
Melhor: então, paradoxal...
Leio as linhas mas necessito decifrar as entrelinhas... É uma delícia...
O que vi? A solidão descrita e vestida da mais bela poesia...
beijocas-de-mentes rs
Não acredito que estou chegando só agora... :-/
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