Se poesia em forma
quando a pia entorna
toda lona a cobrir
o chão em lama,
a cama aceita a sina
Soa o sino
em sono esperto,
peito aberto
no deserto leito
ao feito estrito
da longa noite,
suspira em pira
a partida acima.
Expira a vida.
De toda cria mundana
espanta as pestanas
dos cílios torpes,
tão fartos de enxergar.
Das torres brancas,
o sol ameno
o pátio enxágüe
de todo carma,
de toda onda.
Abraçar os cortes, velejar a morte
pensar na sorte e esperar o porte
a crescer em nada, subir a escada
rumo ao clarão dos santos.
Esquece escolha, esquina e tino,
fenece em nuvem e
expia as curvas.
Das brigas polidas a pedra
ao aço esmaltado em tiras,
perfeitas ameias de pérola.
A espera em torno da causa
ondas de engodo sedoso.
Forja os trilhos em alumínio
segue rumo ao destino:
É findo.