Me retiro da roda,
pra tapear os buracos.
Desfaço as juras,
já todas rompidas
abraço as ruas
uma última vez.
Sem choro
(é mentira)
o dia se esvai.
Por medo
(é verdade)
o salto não sai.
E se algum dia
alguém, qualquer,
achar essas linhas
me enforquem.
Acabaram-se os dias.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
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